por Júlio César Zanluca – contabilista e autor das obras Planejamento Tributário e 100 Ideias Práticas de Economia Tributária
Quando se fala em tributos logo vem a mente associações como “extorsão”, “descontrole”, “injustiça”, associados à má gestão dos recursos públicos no Brasil e à elevadíssima carga fiscal que todos nós, brasileiros, suportamos para bancar um Estado ineficiente, guloso, corrupto e prá lá de grandalhão.
Fato é que o ônus tributário é um dos principais componente na formação do preço de venda de qualquer produto ou serviço. Estima-se que 40% do preço de um produto industrializado esteja comprometido com pagamentos compulsórios aos governos. Estamos vivendo um 2015 pará lá de complicado, e os aumentos de preços generalizados (puxados pelos preços públicos) obrigam empresas e pessoas a repensarem estratégias e reduzirem custos.
Em foco a delicada tarefa de se debruçar sobre cada item dos custos tributários e repensar nas hipóteses legais para redução de seus pagamentos, tais como:
– análise a “pente-fino” dos créditos do PIS e COFINS;
– alteração da opção do Lucro Presumido para Lucro Real, visando aproveitar incentivos fiscais (como PAT, inovação tecnológica e depreciação incentivada);
– expansão de negócios focalizada na franquia empresarial, e não mais em filiais;
– adoção do regime de tributação pelo recebimento (regime de caixa), para optantes pelo Lucro Presumido e Simples Nacional;
– investimentos lucrativos transferidos para SCP – Sociedades em Conta de Participação; etc.
Concordo que tudo isto dá trabalho e gera uma necessidade de compreensão, coordenação, análise, acompanhamento e monitoramento constante, mas se a época é de “vacas magras”, para que deixar o dinheiro voando por aí, caindo na “cesta sem fundo” dos governos?
Reduza seus custos tributários antes que o seu negócio seja engolido pelos tributos!




Concordo com o Adilson. O que vemos nos jornais é somente notícia de crise e mais crise….informe-se vc tambem Portal Tributário. Foram gerados no pais de janeiro a junho de 2015 mais de 160 mil empregos pelas micro e pequenas empresas. Montadoras tem batido recordes de venda como a Toyota…de fato os comentários pessimistas como o seu tem feito que os empresários acreditem que o país está afundando, desacreditem no pais, demitam e ai sim a roda da economia vai parar!
Veja o exemplo dos Americanos que em 2008 passaram por uma verdadeira crise, mas não ficavam alardando para todo o mundo saber….mandando os investidores embora, como nos estamos fazendo…precisamos contribuir sim com comentários e artigos de planejamento tributário, direito de todo o contribuinte, mas sem exageros em relação a nossa economia. O povo brasileiro é muito suscetível ao que ouve nas midias, mas não se informa, não vai atras. Temos é que neste momento estimular o consumo, mas como vamos fazer isto se nos conformamos com os comentários da midia?? Com certeza não existe empresários neste portal!
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Guilherme,
Pessimismo não se confunde com realismo. O PIB do Brasil caiu fortemente, a dívida pública está subindo, os juros idem, dólar disparando… A realidade é que o país vive a maior crise desde 1990 (Plano Collor). Tapar o sol com a peneira não irá resolver o problema de insolação de ninguém…
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“Quando se fala em tributos logo vem a mente associações como “extorsão”, “descontrole”, “injustiça”, associados à má gestão dos recursos públicos no Brasil e à elevadíssima carga fiscal que todos nós, brasileiros, suportamos para bancar um Estado ineficiente, guloso, corrupto e prá lá de grandalhão.”
Estou assustado com sua visão distorcida e pra lá de exagerada. Se analisarmos o quadro Mundial verificamos que o Brasil está na média em todos os quesitos citados por você
Devemos abandonar esta visão pessimista, que só trás repercussões negativas para o país. Pois notoriamente tem afetado as expectativas de consumidores e empresários causando um efeito de ” Bola de neve”. a menos que você esteja engajado na política e a serviço dela.
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Adilson, você vive na Bélgica ou na Noruega? Aqui é o Brasil! Leia os jornais, informe-se!
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